Plantas arbóreas e arborescentes da região Central Serrana do Espírito Santo: atributos ecológicos, distribuição e uso para restauração

Autores

  • João Paulo Fernandes Zorzanelli Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml Autor
  • Talitha Mayumi Francisco Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml Autor
  • Dayvid Rodrigues Couto Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml Autor
  • Eliana Ramos Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml Autor
  • Gabriel Santos Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml Autor
  • Joélcio Freitas Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml Autor
  • Raquel Fernandes Zorzanelli Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml Autor
  • Hélio de Queiroz Boudet Fernandes Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml Autor
  • Felipe Zamborlini Saiter Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml , Instituto Federal do Espírito Santo image/svg+xml Autor
  • Haroldo Cavalcante de Lima Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml , Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro image/svg+xml Autor

DOI:

https://doi.org/10.70525/2024.11

Palavras-chave:

Conservação, Diversidade Florística, Grupos Funcionais, Florestas Secundárias, Mata Atlântica, Restauração Florestal

Resumo

A região Central Serrana do Espírito Santo (CSES) compreende uma das
áreas de maior diversidade de plantas lenhosas da Mata Atlântica brasileira. No entanto, as informações sobre as espécies arbóreas e arborescentes que ocorrem nesta região não estão sistematizadas, dificultando o uso pelo público geral. Aqui, apresentamos uma lista de espécies arbóreas e arborescentes ali ocorrentes e uma lista com espécies úteis para restauração e enriquecimento de florestas em regeneração. Utilizamos a combinação de bancos de dados on-line da flora brasileira e informações disponíveis na literatura. Construímos a lista de espécies potenciais para uso em restauração com base no estado de conservação, no endemismo e na experiência prévia dos pesquisadores. Registramos 1173 espécies, pertencentes a 94 famílias e 351 gêneros. A maioria das espécies são arbóreas angiospermas (99%). Myrtaceae, Fabaceae e Lauraceae foram as famílias mais ricas e os gêneros Myrcia, Ocotea e Eugenia foram os mais diversos. Cerca de 49% dos táxons são endêmicos da Mata Atlântica e 29% apresentam ampla distribuição geográfica. A maioria das espécies são exclusivas da Floresta Ombrófila Densa (51%) e 34% apresentam distribuição partilhada entre a Floresta Estacional Semidecidual/Floresta Ombrófila Densa. Do total, 74 espécies (7%) são citadas como ameaçadas em nível nacional e 178 (15%) em nível estadual. Compilamos uma lista acessória com 333 espécies de plantas prioritárias para uso em restauração e enriquecimento de florestas na região. A lista gerada contribui para os avanços do conhecimento sobre a diversidade vegetal e seu uso na restauração na CSES, sobretudo como documento fundamental para gestores e tomadores de decisão.

Referências

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Publicado

18-08-2025