A produção científica sobre a biodiversidade da região Central Serrana do Espírito Santo

Autores

  • Juliana Lazzarotto Freitas Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml Autor
  • Alejandro Caballero Rivero Instituto Nacional da Mata Atlântica image/svg+xml Autor
  • Fábio Mascarenhas e Silva Universidade Federal de Pernambuco image/svg+xml Autor

DOI:

https://doi.org/10.70525/2024.4

Palavras-chave:

Análise bibliométrica, Análise cientométrica, Análise de redes, Biodiversidade da Mata Atlântica, Região Central Serrana - Espírito Santo, Produção científica

Resumo

O conhecimento da produção científica sobre a biodiversidade da região Central Serrana do Estado do Espírito Santo (CSES) pode ser considerado um referencial para ações de conservação da Mata Atlântica. Identifica-se e caracteriza-se um conjunto de artigos de pesquisa e de teses e dissertações relativas à biodiversidade neste espaço geográfico. Combinam-se métodos bibliométricos, cientométricos e análise de conteúdo para caracterizar essas publicações sob as dimensões diacrônica, institucional e temática, correlacionando variáveis. Como resultados identificou-se que as dissertações de mestrado constituem 44,3% do conjunto de documentos analisados, seguidas dos artigos científicos (41,7%) e das teses de doutorado (13,9%). Nota-se a prevalência da produção científica oriunda de instituições localizadas no próprio Espírito Santo, motivada provavelmente pela proximidade geográfica dessas instituições com a Mata Atlântica da região CSES. Santa Teresa é o município da região que contempla a maior parte dos estudos. A UFES é a instituição que tem pesquisado o maior número de temáticas distintas e também tem estado envolvida com temáticas trabalhadas em parcerias com instituições de outras regiões. As pesquisas relativas à fauna representam mais da metade dos estudos (54,0%) e prevaleceram aquelas sobre as classes Insecta, Amphibia e Mammalia, desenvolvidas, majoritariamente, em Santa Teresa. Os estudos da flora representaram 27% do conjunto de documentos e priorizaram as famílias Bromeliaceae, Melastomataceae e Asteraceae. Os artigos científicos que explicitam o recebimento de fomento representam pouco mais de 60% do conjunto de artigos analisados, sendo que as temáticas com maior variedade de instituições financiadoras são referentes à classe Amphibia.

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Publicado

18-08-2025